O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, pediu, nesta segunda-feira, 11 de Dezembro, que a União Europeia siga o exemplo do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e reconheça Jerusalém como capital de Israel, mas ministros do bloco condenaram a decisão de Trump.
Netanyahu disse, durante visita a Bruxelas para uma reunião de ministros de Relações Exteriores da UE, que a decisão de Trump tornou a paz no Médio Oriente possível “porque o reconhecimento da realidade é a substância da paz, a fundação da paz”.
Entretanto, até os aliados europeus mais próximos de Israel, como a República Tcheca, advertiram que a decisão de Trump prejudica os esforços de paz, enquanto a França insistiu que o estatuto de Jerusalém só pode ser definido num acordo final entre israelitas e palestinianos.
Questionado por repórteres sobre a decisão de Trump de transferir a embaixada dos EUA para Jerusalém, o ministro de Relações Exteriores tcheco, Lubomir Zaoralek, disse: “Temo que não possa ajudar-nos”.
Netanyahu, que tem se demonstrado irritado com o interesse da UE por laços comerciais mais próximos com o Irão, disse que a decisão de Trump, condenada pelos palestinianos e pela Europa, deveria ser repetida por eles.
Reuters