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Trump nega ter feito "equivalência moral" entre extremistas e manifestantes


Donald Trump
Donald Trump

Presidente americano responde a senador republicano que disse "mentiras nocivas"

O Presidente americano negou nesta quinta-feira, 17, que tenha defendido a "equivalência moral" entre os grupos supremacistas e os manifestantes anti-extremistas que participaram nos protestos em Charlottesville, no Estado de Virgínia.

No Twitter, Donald Trump rebateu as acusações do senador republicano Lindsey Graham, que chamou de "mentiras nocivas".

Graham afirmou na quarta-feira, que as declarações do Presidentesugeriam "equivalência moral" entre os dois lados, e pediu ainda que o líder usasse as suas palavras para curar os americanos, e não para dividi-los.

Num breve post, Trump disse não ter feito qualquer equivalência entre os dois lados.

Na terça-feira, 15, o Presidente afirmou que "há culpa dos dois lados" no episódio de violência ocorrido no último final de semana.

"Foi um dia horrível. Havia um grupo de um lado que era mau e um grupo do outro lado que também era muito violento. Ninguém quer dizer isso, mas estou dizendo agora", afirmou Trump, para quem "há ótimas pessoas dos dois lados".

No domingo, depois que sites de grupos neonazistas chegaram a agradecer o tom do discurso de Trump, no qual eles não foram condenados, a Casa Branca divulgou um comunicado dizendo que os comentários do Presidente sobre protestos "incluíam supremacistas brancos, Ku Klux Klan, neonazistas e todos os grupos extremistas".

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