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Oslo: Juiz Isola Breivik


Fotografia do suspeito do ataque na Noruega, Anders Behring Breivik
Fotografia do suspeito do ataque na Noruega, Anders Behring Breivik

Indivíduo que admitiu responsabilidade pela explosão e ataque em massa na Noruega fica preso 8 semanas

A audiência judicial de Anders Behring Breivik, o indivíduo que admitiu responsabilidade pela explosão e o ataque em massa da passada sexta-feira, na Noruega, terminou em 35 minutos. Os acusadores pediram oito semanas de detenção para Breivik. O juiz aceitou.

O auto-descrito perpetrador de um dos piores assassínios em massa em tempo de paz disse às autoridades norueguesas que esperava passar o resto da vida na prisão, mas que duas células da sua rede terror continuavam livres.

Comparecendo hoje em tribunal, Andres Behring Breivik admitiu responsabilidade pela explosão bombista em Oslo, a capital norueguesa, e pelo ataque contra um grupo de jovens da do partido trabalhista que se encontravam num campo – mas declarou-se não culpado, afirmando que quer salvar a Europa da imigração muçulmana.

O acusador federal Christian Hatlo disse aos repórteres que Breivik se mostrava calmo e parecia não “estar afectado pelo que tinha acontecido.” Acrescentou que o acusado disse aos investigadores que não esperava sair mais da prisão.

Enquanto isso a polícia anunciou que tinham, indicado um número de mortos no campo de jovens acima da realidade, e corrigiu o número de 86 para 68.

O número de vítimas está agora em 76 em vez dos iniciais 93 vítimas. A polícia justificou o erro com os esforços de socorro se concentrarem em ajudar sobreviventes.

A Noruega um país considerado pacífico e liberal politicamente mostra-se surpreendido e chocado com o massacre no campo de jovens bem como com o ataque no edifício governamental na baixa de Oslo.

O suspeito afirmou que tencionava iniciar uma revolução para levar os noruegueses a reclamarem o seu país aos muçulmanos e outros imigrantes. Ele responsabiliza os liberais por darem mais ênfase ao multiculturalismo do que à cultura indígena norueguesa.

Segundo a polícia Breivik usou duas armas durante o massacre, e que foram compradas ilegalmente.

O tribunal ordenou a prisão de Brevik durante oito semanas enquanto decorre a investigação. Destas 4 serão passadas no isolamento. Os acusadores disseram acreditar que caso fosse libertado o suspeito podia falsificar informação.

Brevik deixou claro no manifesto na internet que planeava transformar o tribunal num teatro, preparando o seu discurso mesmo antes de ter lançado os ataques e depois pedindo uma audiência onde queria aparecer em uniforme. Ambos os pedidos foram rejeitados. Da mesma forma a audiência decorreu à porta fechada por decisão do juiz.

No manifesto, Breivik alude a duas células da sua rede – uma rede que ele imagina como “Ordem dos Templários” um grupo medieval de cruzados que protegíamos peregrinos cristãos que se dirigiam à Terra Santa.

Os responsáveis pela segurança europeus reconhecem o aumento de mensagens via internet de indivíduos que dizem pertencer à Ordem dos Templários e investigam informações de que o suspeito norueguês e outros elementos de extrema-direita participaram numa reunião do grupo em Londres, em 2002.

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