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Oposição não acredita no recenseamento eleitoral piloto


Reagindo a está inquietação, a Comissão Nacional de Eleições (CNE)e o Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE) garantem transparência.

Os partidos RENAMO e o MDM levantam dúvidas sobre a eficácia do recenseamento eleitoral piloto, que irá decorrer em Novembro.

Oposição não acredita no recenseamento eleitoral piloto
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Este processo tem em vista a preparação das eleições autárquicas de 10 de Outubro de 2018.

O secretário-geral da Renamo, Manuel Bissopo, diz que o processo devia incluir a supervisão dos partidos.

"Este processo não prevê a presença dos partidos políticos no terreno, onde tudo acontece. Nós estamos aqui com uma super estrutura e depois desaparecemos" diz Bissopo.

Para o MDM, este processo piloto poderá registar pouca participação e corre o risco de não ser eficaz, afirma José de Sousa.

"Imaginem só o nosso povo tomar conhecimento de que vai se recensear e no fim este cartão ser descartado. Eu acho que muita gente vai gazetar", comenta José de Sousa.

A CNE e o STAE garantem que tudo será feito de forma transparente e de acordo com o preceituado na lei eleitoral.

O processo visa a correcção dos erros cometidos em anteriores recenseamentos eleitorais, assegura Paulo Cuinica, porta-voz da CNE.

Cinquenta e oito brigadas irão fazer o recenseamento piloto em nove distritos de Maputo-província, Sofala e Nampula, estando orçado em 18 milhões de meticais (cerca de 300 mil dólares).

O processo de raiz arranca em Março de 2018, sete meses antes da eleição dos novos presidentes dos conselhos municipais.

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