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Militantes da CASA-CE desaparecidos em Majange


Carlos Lucas, secretário provincial da CASA-CE
Carlos Lucas, secretário provincial da CASA-CE

Coligação acusa agentes da polícia de agressões

Quinze militantes da CASA-CE do sector de Kikutu, município de Massango, na província de Malanje continuam desaparecidos há 20 dias nas matas Kingenge, na província do Uíge.

Militantes da CASA CE estão desparecidos - 2:21
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Eles, em princípio, encontram-se foragidos depois de serem alegadamente perseguidos e espancados por agentes da Polícia de Guarda Fronteira de Angola, que deteve quatro indivíduos que defendiam a manutenção de uma bandeira da organização na circunscrição.

Uma comissão de inquérito para averiguar o caso foi criada pelo Comando Provincial da Policia Nacional em Malanje, mas o avançado estado de degradação da via de acesso e indisponibilidade de viaturas condiciona a operatividade do órgão “ad hoc”, de acordo com uma fonte policial.

O secretário-executivo provincial da CASA-CE, Carlos Xavier Luís Lucas, está desde esta quarta-feira, 8, no município de Massango, para inteirar-se do paradeiro dos seus companheiros e instar os administradores e comandantes da Policia Nacional a esclarecer o caso.

“O que nos preocupa neste preciso momento é o facto de militantes da CASA-CE, terem abandonado a localidade de Kikutu para as matas e a vizinha província do Uíge”, disse, justificando, que “é por essa razão que a nossa visita vai culminar com chegada nesta localidade para que “in loco” possamos constatar as reais situações que fizeram com que os nossos colegas, dirigentes da CASA fossem detidos e maltratados de maneira severa conforme aconteceu”, disse Lucas.

Dois militantes que alegam terem escapado da acção policial apresentaram escoriações no rosto e nos membros inferiores.

Cândido Moisés, primeiro coordenador da CASA-CE na região, disse que a polícia tinha retirado uma bandeira da coligação e quando foi protestar foi agredido por agentes da policia, espancamentos que prosseguiram em sua casa para onde havia fugido

“O polícia me segue até ao quarto com a minha esposa na cama, começaram a me bater e rasgaram as cortinas e outras coisas”, denunciou.

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