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Angola Fala Só - Microfone Aberto - "Está a nascer uma nova Angola"


Microfone Aberto
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24 Jan 2020 Angola Fala Só - Microfone Aberto - "Está a nascer uma nova Angola"
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“Isto vai ficar feio”, foi a reacção do ouvinte Paulo Domingos às alegações de corrupção e desvio do erário publico por parte de Isabel dos Santos.

Paulo Domingos foi um dos muitos ouvintes que participou no programa “Angola Fala Só” em que na grande maioria os intervenientes disseram que a fortuna de Isabel dos Santos deve ser entregue ao estado angolano.

Muitos dos ouvintes tiveram a opinião de Paulo Domingos para quem o combate contra a corrupção deve ser alargada a mais pessoas.

“Não é só Isabel dos Santos, o executivo angolano está na lista”, disse Paulo Domingos.

Um outro ouvinte que contactou pelas redes sociais fez eco desta mesma opinião afirmando que “ninguém está acima da lei e ela deve ser aplicada a todos”.

Muitos ouvintes saudaram também o presidente João Lourenço por estar a levar a cabo o combate contra a corrupção.

“É uma nova Angola que nasce”, disse Volutário Manobudha um angolano que vive na África do Sul e que rejeitou as declarações de Isabel dos Santos de que ela e a sua família estão a ser vítimas de uma perseguição política.

“O que ela fez é roubo”, disse Manobudha para quem o estado angolano deve accionar medidas “para confiscar os seus bens”.

Um outro ouvinte que saudou as acções do presidente João Lourenço afirmou que “ o que se está a passar era impensável” há alguns anos atrás.

“O tabalho de João Lourenço deve ser seguido por todos os países lusófonos”, disse outro ouvinte para quem “há um consenso em Angola que é vamos lutar contra a corrupção”.

Um ouvinte de nome Gelson que contactou pelas redes sociais disse contudo que “não é saudavel concentrar-se numa só família” enquanto ha outras pessoas corruptas.

Gelson disse que mesmo no que diz respeito à familia dos Santos “foi o pai quem deu o dinheiro á filha”.

“O ditador é que deve pagar não é a filha”, disse.

João Matos afirimou que o combate á corrupção se deve a causas externas.

“É graças à pressão internacional que o governo está a reagir ou a fingir que está a reagir”, disse.

Armando Manuel foi por sua vez peremptório em afirmar que “sem qualquer dúvida, há perseguição”.

“Todos podem ver que há perseguição”, disse fazendo notar “Manuel Vicente e tanto outros que são protegidos pela mesma pessoa”.

“Não foi só Isabel dos Santos que foi presidente da Sonangol”, acrescentou Armando Manuel para quem “os militantes do MPLA têm medo e não conseguem falar com João Lourenço”.

Este ouvinte disse que as igrejas deveriam intervir para tentar um processo de reconciliação entre as facções do MPLA.

Huve uma rejeição unânime por parte dos ouvintes das declarações de Isabel dos Santos de que as suas empresas foneceram empregos em Angola.

Um desses ouvintes fez notar que “isso é como roubar uma pessoa e depois criar uma empresa com esse dinheiro e oferecer emprego à pessoa que foi roubada”.

Um ouvinte que contactou a VOA pelas redes sociais rejeitou também a noção de que Isabel dos Santos como empresária.

“Ela não é nem nunca foi empresária. Ela recebia uma mesada do estado”, acrescentou

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