A exportação de mercadorias produzidas em Angola fica isenta de taxa alfandegária a partir de 2018, enquanto a reexportação terá uma taxa agravada de 20 por cento.
A medida segundo os especialistas ouvidos pela VOA é bem-vinda mas ela por si só não basta.
O presidente da Associação Industrial de Angola (AIA), José Severino, diz que a medida “é boa, o que já não é aconselhável é taxar mais 20 por cento aos produtos reexportados”, lamentando que a associação não tenha sido ouvida.
O consultor económico Fernando Heitor aplaude a medida, mas diz que não basta.
“É preciso também apostar na qualidade do produto a exportar porque os mercados externos são muito competitivos, livres e exigentes", acrescentou Heitor
Por seu lado, para Galvao Branco, a medida já vem tarde considera que “éuma atitude realista que pretende evitar que se faca reexportação de forma ilícita em contravenção ao estabelecido, emedida acautela alguns aspetos como o facto de não podermos ignorar a existência de relações comerciais intensas na fronteira norte e sul com a Namíbia”.