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Advogado de José Mateus Zecamutchima vai ao Tribunal Supremo pedir a libertação do activista


José Mateus Zecamutchima, presidente do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe
José Mateus Zecamutchima, presidente do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe

Líder do Movimento do Protectorado da Lunda Tchokwe continua detido em Luanda e sem data de transferência para a Lunda Norte

O advogado do presidente do Movimento do Protectorado da Lunda Tchokwe, José Mateus Zecamutchima, preso em Luanda desde o passado dia 9 de Fevereiro, Salvador Freire disse que vai pedir ao Tribunal Supremo para a libertação do activista depois das autoridades judiciais terem ignorado o pedido de habeas corpus que ele apresentou.

Advogado de Zecamutchima vai ao Tirbunal Supremo – 2:06
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Zecamutchima está preso na sequência dos confrontos na vila do Cafunfo na Lunda Norte, que resultaram num número indeterminado de mortes.

As autoridades angolanas disseram inicialmente que Zecamutchima iria ser transferido para a Lunda Norte para fazer face a acusações em tribunal, mas ele continua detido em Luanda e Salvador Freire afirma não ter qualquer informação sobre a transferência dele.

O Serviço de Investigação Criminal (SIC) confirmou à VOA não ter qualquer informação sobre a data do envio de José Mateus Zecamutchima para a província da Lunda Norte, segundo o porta-voz do SIC-Geral, Manuel Aleluia, sem gravar entrevista,

“Já remetemos pedido de habeas corpus para a libertação do dirigente do Movimento do Protectorado da Lunda Tchokwe e até agora não houve qualquer resposta então vamos escrever para o Tribunal Supremo para reclamarmos este facto”, disse o advogado.

Salvador Freire afirmou que só motivações políticas podem estar por detrás dessa demora.

Freire, que esteve com o activista, disse que "o estado de saúde dele está bem”.

A 30 de Janeiro, confrontos entre forças de segurança e cerca de 300 manifestantes que pretendiam pedir diálogo com o Governo sobre a situação na província tereminam em mortes e desaparecidos.

As autoridades disseram que seis pessoas morreram nos confrontos, a Amnistia Internacional afirmou ter confirmado 10 mortes e os partidos da oposição parlamentar garantiram que pelo menos 23 pessoas morreram.

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