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EUA acompanharam de perto colapso português em Moçambique


Eduardo Momdlane com Che Guevara, numa reunião em Dar-es-Salaam
Eduardo Momdlane com Che Guevara, numa reunião em Dar-es-Salaam

Violência pós acordos de Lusaka foi "desastrosa" para Moçambique

Os Estados Unidos acompanharam detalhadamente o desenvolvimento da situação em Moçambique nos meses que antecederam a independência do país quando o império colonial português se encontrava no colapso.

Essa foi a “maior surpresa” nas investigações que Fernando Amado Couto fez para escrever o livro “Moçambique 1974 o fim do império e o nascimento de uma Nação”.

O livro foi lançado Quinta-feira em Moçambique, uma versão alargada e revista de uma obra anteriormente publicada em Portugal.

Como diz o próprio título o livro versa a história desse ano em que caiu o regime fascista português e se abriram as portas para a descolonização numa altura em que a Frente de Libertação de Moçambique, Frelimo, intensificava a guerra no país.

Numa entrevista à Voz da América Fernando Amado Couto disse considerar que a violência que eclodiu após a assinatura dos acordos de paz de Lusaka teve “consequências desastrosas” para o país porque causou uma saída precipitada de cidadãos portugueses que poderiam ter dado um contributo á independência.

Abordando a questão levantada em alguns círculos que Portugal poderia ter levado a cabo uma descolonização diferente envolvendo outros partidos que não apenas a FRELIMO, Couto disse discordar.

As forças armadas portuguesas tinham deixado de lutar e Portugal não teve outra opção no caso de Moçambique senão entregue os instrumentos da independência ao movimento independentista.

Ouça a entrevista com Fernado Amado Couto carregando na barra azul no topo


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