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Líbia: Rebeldes apertam cerco a cidade natal de Gadhafi


Women stand in line at a polling station during the presidential election in Qom, Iran, June 14, 2013.
Women stand in line at a polling station during the presidential election in Qom, Iran, June 14, 2013.

Presidente Obama dirige-se hoje à nação para explicar aos americanos os objectivos da intervenção militar na Líbia

Na Líbia, forças rebeldes continuavam hoje a avançar em direcção a Sirte, a cidade natal de Moammar Gadhafi, tentando ocupar aquele bastião governamental.

Entretanto o presidente americano Barack Obama dirige-se hoje à nação para explicar aos americanos os objectivos da intervenção militar na Líbia .

Contando com o apoio aéreo da coligação internacional, os rebeldes líbios estão a avançar rapidamente em direcção à zona ocidental do país tendo já reconquistado várias cidades cujo controlo tinham perdido antes da imposição da zona de interdição aérea no dia 19 de Março.

As forças internacionais estão agora a desencadear ataques aéreos contra alvos na cidade de Sirte depois de os rebeldes terem recuperado durante o fim-de-semana o controlo de vastas extensões de território incluindo as cidades de Brega e de Ras Lanuf onde se encontram os terminais através dos quais é escoada grande parte do petróleo líbio.

Tripoli, a capital, tem também sido alvo dos bombardeamentos podendo ouvir-se muitas explosões e fogo anti-aéreo.

Os rebeldes apoderaram-se igualmente de Bin Jawad no leste do país, o ponto mais ocidental a que tinham chegado antes de o governo ter desencadeado a sua contra-ofensiva.

A NATO anunciou entretanto que assumia o comando integral de todas as operações militares internacionais na Líbia incluindo os ataques aéreos.

O secretário-geral da Aliança Atlântica, Anders Rasmussen, afirmou que os 28 membros da organização começarão a executar imediatamente a operação.

Uma coligação americana, francesa e britânica tem vindo a atacar as forças governamentais líbias desde o dia 19 deste mês para fazer aplicar a resolução do conselho de segurança da ONU autorizando o recurso a todas as medidas necessárias para proteger os cidadãos líbios dos ataques das forças leais a Gadhafi.

Entretanto o presidente Obama dirige-se hoje à nação para explicar aos americanos os objectivos da intervenção militar na Líbia.

A oposição republicana tem vindo a salientar que as razões que levaram ao envolvimento assim como os objectivos do mesmo continuam por esclarecer.

Respondendo às criticas, o secretário americano da defesa, Robert Gates, afirmou que apesar da Líbia não ser do “interesse vital” dos Estados Unidos, aquele país integra-se numa região vital para os interesses americanos.

Por seu turno a secretária de estado Hillary Clinton declarou que a Líbia é do “interesse vital” da Grã-Bretanha, França, Itália e de outros aliados da NATO para além dos parceiros árabes dos Estados Unidos.

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