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União Europeia reitera intenção em ter observadores nas eleições angolanas


Chefe da missão admite que Luanda poderá convidar observadores

A delegação da União Europeia (UE) em Angola manifestou a sua vontade em apoiar as eleições em Angola, enviando observadores ao país.

Num comunicado emitido em Luanda, nesta segunda-feira, 15, a UE fez notar um erro de uma reportagem emitda pela VOA no passado sábado, 13, em que, devido a um problema de interpretação, um dos nossos correspondentes afirmou que um representante do bloco europeu afirmou que o Governo de Angola quer evitar observadores internacionais.

No comunicado, o delegado disse que "urge clarificar que o conteúdo desta peça, assim como o seu título, baseiam-se num erro de interpretação das declarações do Director do Serviço Europeu para a Acção Externa, Dr. Emanuele Giaufret, que esteve de visita a Luanda entre os dias 2 e 4 de Maio”.

Na verdade, ao falar em espanhol, Emanuele Giaufret falou em “invitar”, que significa convidar e não evitar.

"A União Europeia reitera a sua disposição para apoiar a Comissão Nacional Eleitoral no fortalecimento da sua capacidade institucional e na realização do trabalho com os partidos políticos e demais actores relevantes",escreve Tomas Ulicny, chefe da Delegação da UE em Angola

A VOA lamenta o erro e lembra que, aquando da reunião de Emanuele Giaufret com o presidente da CNE, a 2 de Maio, tinha noticiado a intenção da UE em enviar observadores a Angola antes do início da campanha eleitoral.

Na altura, a porta-voz da CNE de Angola, Júlia Ferreira, adiantou que o órgão iria pronunciar-se mais tarde sobre o pedido.

A VOA também ouviu, no dia 3 de Maio, reacções dos partidos políticos à intenção da UE de monitorar as eleições angolanas antes do início da campanha eleitoral.

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