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Partidos veêm com bons olhos observação da UE ao processo eleitoral angolano


CNE tem de responder ao pedido da UE
CNE tem de responder ao pedido da UE

Analista diz que eleições não serão nem justas nem transparentes

Partidos políticos angolanos na oposição vêm com bons olhos o facto de a União Europeia (UE) pretender "monitorar as eleições em Angola muito antes do arranque da campanha eleitoral, conforme o desejo manifestado na terça-feira, 2, em Luanda pelo representante do bloco em Luanda, Tomas Ulicny.

O secretário para os assuntos eleitorais da UNITA, Victorino Nhany, considera ser “um gesto louvável” e sublinha que a observação da UE pode dar maior credibilidade ao processo eleitoral, na senda das recomendações fornecidas pelo organismo ao Governo de Angola no sentido de corrigir os erros verificados no pleito de 2012.

Por sua vez, o candidato à liderança do PRS, Sapalo António , também saudou o pedido da UE sob o argumento de que a intenção visa transmitir “a experiência da Europa em matéria de processos eleitorais e ajudar os angolanos e a democracia”.

Posição diferente tem o analista Tunga Alberto, para quem, com ou sem observação internacional, as eleições de 23 de Agosto “não serão livres nem transparentes por, alegadamente, terem sido preparadas porum partido candidato”.

Entretanto, a porta-voz da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), Júlia Ferreira, é de opinião que a intenção expressa à imprensa pelo representante da UE deverá ser analisada pelo plenário da CNE, tendo em conta que, nos termos da lei eleitoral angolana, "a observação eleitoral só inicia com o arranque da campanha eleitoral e termina com a publicação dos resultados definitivos".

O pedido da União Europeia foi feito no final da reunião que uma delegação da UE em Angola manteve com o presidente da CNE, Silva Neto.

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