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Turquia: Atirador de discoteca em Istambul poderá ter sido treinado na Síria


Polícia turca procura o agressor
Polícia turca procura o agressor

O atirador que matou 39 pessoas numa discoteca de Istambul na noite do Ano Novo, num ataque reivindicado pelo Estado Islâmico, parece ser conhecedor de tácticas de guerrilha e terá sido treinado na Síria, escreve a Reuters citando a imprensa e uma fonte de segurança.

“O agressor possui certamente experiência de combate... ele pode ter lutado na Síria durante anos”, disse uma fonte de segurança à Reuters, acrescentando que as acções do atirador provavelmente foram orientadas pelo grupo jihadista.

O jornal Haberturk disse que investigações policiais revelaram que o agressor entrou na Turquia vindo da Síria e foi para a cidade de Konya, centro do país, em novembro, viajando com a esposa e dois filhos para não chamar atenção.

A rede CNN na Turquia disse que se acredita que ele seja do Quirguistão. Serviços de segurança do Quirguistão disseram estar em contato com autoridades turcas e verificado os relatos, sem fornecer mais detalhes.

Autoridades turcas não comentaram sobre os detalhes da investigação. Mas o porta-voz do governo Numan Kurtulmus disse, na segunda-feira, que as autoridades estavam próximas de identificar plenamente o homem, após colecta de impressões digitais e informações sobre sua aparência. Também foi informado que oito pessoas haviam sido detidas.

O agressor matou um polícia e um civil na entrada da discoteca Reina no domingo, e abriu fogo com uma arma automática dentro do local.

O Estado Islâmico descreveu a discoteca como um ponto de reunião para cristãos que celebram o seu “feriado apóstata”, e disseram que o atentado foi uma vingança pelo envolvimento militar turco na Síria.

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