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Moçambique introduz educação bilingue em Nampula e Zambézia


Escola Maringanha, Moçambique. Projecto Lara Ripoll
Escola Maringanha, Moçambique. Projecto Lara Ripoll

Iniciativa apoiada pela USAID pretende melhorar a educação nas zonas rurais.

Alunos da primeira à terceira classe, em mais de duas mil escolas das zonas rurais das provínciasde Nampula e Zambézia, vão, a partir do próximo ano, ter a possibilidade de aprender em línguas locais e em português.

Moçambique introduz educação bilingue em Nampula e Zambézia
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Trata-se de um programa do ministério da educação e desenvolvimento humano denominado``Vamos Ler`` que conta com o financiamento da Agencia Americana para o Desenvolvimento (USAID).

Serão abrangidos 21 distritos, sendo treze em Nampula eoito na Zambézia.

As crianças poderão aprender a ler e escrever nas línguas Emakhua, Elomwe e Chuabo, enquanto aprendem também na língua oficial, português.

O processo de ensino e aprendizagem nas línguas maternas constitui uma oportunidade parao ministério da Educação em Moçambique, que quer melhorar a qualidade nas zonas rurais, onde até a idade escolar as crianças apenas têm o domínio de línguas locais,

Jose Bisque, do ministério da Educação, disse que o que se pretende com o programa é que as crianças aprendam com facilidade, sem se sentirem longe da sua realidade diária.

Bisque afirmou ainda que o ensino bilingue é uma forma de valorização das línguas nacionais.

O ministério está agora a mobilizar as comunidades que serão abrangidas pelo projecto.

“Vamos Ler” tem duas fases, a primeira arranca no próximo ano abrangendo 900 escolas. A segunda fase terá inicia em 2019e vai abranger mil escolas do ensino primário.

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