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Estudantes africanos narram dificuldades na Venezuela


Venezuela Election Protests
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A crise no país afecta também estudantes estrangeiros, nomeadamente de alguns países de língua portuguesa que pediram aos seus governos para os retirar da Venezuela.

A situação explosiva na Venezuela continua e ontem dois estudantes foram mortos em confrontos entre as forças do Governo e opositores nos estados de Lara, Mérida e Táchira.

A crise no país afecta também estudantes estrangeiros, nomeadamente de alguns países de língua portuguesa que pediram aos seus governos para os retirar da Venezuela.

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Além da violência devido aos confrontos entre forças do Governo e opositores, que já deixaram mais de 23 mortos e quase 300 feridos, alguns passam meses sem estudar, como diz o cabo-verdiano Domingos Reis, que está na cidade de Tarupano, no estado de Sucre.

“Como é uma universidade pública, quando há manifestações, um dia especial ou qualquer acontecimento, as aulas são suspensas e em três anos apenas completei o primeiro ano há dias”, conta Reis.

Frente a esta situação quatro dos nove estudantes cabo-verdianos na Venezuela pediram ao Governo da Praia para lhes conseguir outra alternativa.



A angolana Silvia de Castro, natural de Luanda, diz que “a situação não é nada fácil, aqui no condomínio há confrontos além de que na rua de frente há barricadas diariamente”.

Ao contrário dos estudantes de outras carreiras, os alunos da Faculdade Latino-americana de Medicina, cuja maioria dos professores é de Cuba, têm aulas regularmente e dentro do programa, mas, diz Silvia de Castro, “o problema é como chegar à Universidade”.

A estudante angolana diz que por agora pretende continuar na Venezuela apesar da violência e do aumento do custo de vida que dificultam muito a vida no país. Felizmente, diz ela, os pais ajudam nas despesas.

Os estudantes cabo-verdianos, por seu lado, afirmam enfrentar muitas dificuldades já que vivem com uma bolsa de cerca de 120 dólares mensais.

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