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Autoridades angolanas prometem medidas contra intolerância política


Líderes da CASA-CE (Abel Chivukuvuku), MPLA (João Lourenço) e UNITA (Isaías Samakuva)
Líderes da CASA-CE (Abel Chivukuvuku), MPLA (João Lourenço) e UNITA (Isaías Samakuva)

As autoridades angolanas tencionam tomar medidas para punir os responsáveis por actos de intolerância política, disse um porta-voz do Ministério do Interior.

O Director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do Ministério do Interior, Simão Milagres disse que o ministro do Interior Ângelo da Veiga Tavares, está preocupado com os actos de intolerância politica e que vão ser responsabilizados todos os actores destas atrocidades.

Dez dias depois do início da campanha eleitoral que vai eleger o próximo presidente da Republica de Angola e 220 deputados para Assembleia Nacional, vários incidentes tem sido denunciados em todo país.

Tendo começado com a morte de um jovem de 25 anos que morreu numa cela da polícia na província de Uíge, depois de ter sido detido quando, segundo fontes da corporação, rasgou uma bandeira do MPLA.

Outro foi o adolescente de 17 anos morto na zona de Zango 2, arredores de Luanda, quando fugia dos agentes no sábado, 22, depois de ter posto fogo numa bandeira do MPLA. Ao ver aproximar uma brigada da Polícia de Intervenção Rápida, depois de ter colocado fogo na bandeira do partido no poder, "Nelo Boy", como era conhecido, pôs-se em fuga, tendo sido atingido mortalmente por tiro. A polícia diz não terem sido agentes da PIR que dispararam.

No Huambo um militante da UNITA foi morto depois de er sido raptado alegadamente por elementos da JMPLA e em Benguela três militantes da UNITA foram feridos num confronto com elementos do MPLA.

Outras denuncias tem sido feitas em todo país.

“Quando tomamos conhecimento de incidentes a policia tem estado a responsabilizar”, disse Milagres..

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