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Meio milhão de crianças em risco de morte no Corno de África


د افغانستان ولسمشر حامد کرزی او د ناټو عمومي منشي انډرس فو رسموسن نن په کابل کې له هغو مراسیمو وروسته چې پکښې د امنیت چارې له ناټو څخه افغان ځواکونو ته وسپارل شوې
د افغانستان ولسمشر حامد کرزی او د ناټو عمومي منشي انډرس فو رسموسن نن په کابل کې له هغو مراسیمو وروسته چې پکښې د امنیت چارې له ناټو څخه افغان ځواکونو ته وسپارل شوې

Subnutrição afecta sobretudo crianças com menos de cinco anos

O Fundo das Nações Unidas para as Crianças, UNICEF, revelou que cerca de meio milhão de crianças na região do Corno de África se encontram em risco iminente de morte, devido a má nutrição. A mesma agência acrescenta que um milhão e setecentas mil outras crianças correm o mesmo risco.

Dois elementos da UNICEF que regressaram da Etiópia e do Quénia confirmaram a gravidade da situação com se deparam as vítimas, em especial as crianças.

Os responsáveis da UNICEF visitaram o campo de refugiados de Dollo Abo, no sudoeste da Etiópia e de Daadaab, no Quénia, o maior e mais congestionado campo de refugiados do mundo.

O responsável pela Saúde Publica do Alto Comissariado da ONU, Paul Spiegel afirmou-se alarmado com a grave situação que presenciou no campo de Dollo, e chocado em particular com elevado índice de mortalidade verificado no mês de Junho.

“Sete virgula quatro por cento, em cada dez mil pessoas, por dia. Quinze vezes mais do índice de emergência, com a preponderância das mortes serem em crianças com menos de cinco anos.”

Dados fornecidos pelos Médicos Sem Fronteiras indicam que os índices de gravíssima má nutrição em Junho, ascendiam a mais de 50 por cento, com os índices de severa má nutrição, índices que podem conduzir à morte, a 26 vírgula oito por cento.

Spiegel sublinhou que estes índices são considerados extremamente raros e elevados, acrescentando que os índices deste mês de Julho parecem estar a diminuir, o que poderá ser um bom sinal.

A ONU avalia em mais de dez milhões o número de pessoas que são afectadas pela seca no Corno de África, sendo a situação particularmente grave na Somália, de onde continuam a tentar sair milhares de refugiados que tentam escapar à seca e à onda de violência.

O director do Alto Comissariado para o Leste e o Corno de África Rouf Mazou indicou à Voz da América ter ficado chocado pelo movimento, sem precedentes das populações que se dirigem para o Quénia e a Etiópia.

“Em determinado momento, entre os dois países cerca de quatro mil pessoas faziam a travessia diária. Este valor parece ter reduzido um pouco, mas não devemos pensar que seja uma tendência a longo prazo”.

Em Dollo – que tem três campos de longo prazo - as autoridades responsáveis presenciaram aos campos encherem-se rapidamente.

As condições nos campos são muito difíceis e com péssimas condições sanitárias por falta de latrinas.

Os responsáveis alertam para as condições em Dollo e enorme e super povoado centro de Dadaab, no Quénia, podem conduzir a epidemias de sarampo, e doenças transmitidas pela água, embora ainda tenham sido detectados casos de cólera.

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