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Alegada corrupção de Archer Mangueira e Manuel da Cruz Neto de novo na imprensa espanhola


Archer Mangueira, antigo ministro das Finanças de Angola
Archer Mangueira, antigo ministro das Finanças de Angola

A acusação sustenta que aqueles dirigentes foram subornados pela espanhola Mercasa no caso da construção do mercado de abastecimento em Luanda que nunca foi construído.

O jornal espanhol El Mundo voltou a repetir alegações de que o antigo ministro das Finanças de Angola, agora governador do Namibe, Archer Mangueira, e o antigo vice-ministro do Comércio, Manuel da Cruz Neto, foram subornados pela companhia espanhola Mercasa no caso da construção do mercado de abastecimento em Luanda que nunca foi construído.

A VOA noticiou este facto em Dezembro da 2019 quando foi também noticiado que o Tribunal de Contas teria sido subornado com dois milõoes de dólares pela empresa Mercasa.

O El Mundo diz que, tal como noticiamos nessa ocasião, Mangueira, Cruz Neto e o então director nacional do Comércio, Gomes Cardoso, foram aliciados com um total de 450 mil dólares.

O diário espanhol baseia as afirmações em documentos que terão sido encontrados em buscas feitas à casa do luso-angolano Guilherme Taveira Pinto, que é alvo de um mandato de captura internacional emitido pelas autoridades espanholas e que se pensa estar a viver em Angola.

No mês passado, a unidade anti-corrupção apresentou formalmente as acusaõoes do caso Mercasa contra 17 pessoas, assim com a própria empresa e outras sociedades envolvidas

As penas de prisão requeridas vão de três a oito anos de prisão e multas.

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