Peças de marfim moçambicanas encontradas no Camboja

A Procuradoria Provincial do Niassa, norte de Moçambique, quer saber como desapareceram 105 pontas de marfim dos Serviços de Investigação Criminal e que, posteriormente, foram apreendidas no Camboja.

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Peças de marfim moçambicanas encontradas no Camboja

O marfim havia sido apreendido em diferentes operações contra caçadores furtivos, fundamentalmente na Reserva do Niassa, e estava guardado nas arrecadações dos Serviços Provinciais de Investigação Criminal e de Florestas e Fauna Bravia, mas desapareceram e não se sabe como.

A Procuradoria Provincial do Niassa, instruíu processos contra os presumíveis responsáveis por este desaparecimento, que na opinião de Francisco Albano, porta-voz da instituição, "pode fazer parte de um crime organizado".

Albano destacou que "é importante saber como é que as pontas sairam da arrecadação dos Serviços de Investigação Criminal e foram apreendidas em Camboja".

Recentemente, as autoridades cambojanas anunciaram a apreensão de cerca de mil e trezentos quilogramas de marfim proveniente de Moçambique, no que foi considerada a maior apreensão de sempre naquele país.

O director de Protecção e Fiscalização, Carlos Lopes Pereira, considerou bastante preocupante o tráfico de marfim e de outros produtos da caça furtiva, sobretudo para países asiáticos.

Ambientalistas dizem que a matança de elefantes em Moçambique é intensa, e que se não for travada, esta espécie pode ser extinta.