Malanje: SIDA mata pacientes que abandonaram tratamento

Angola Malanje Waldemar Cassomve coordenador Rede de Organizações de Luta Contra SIDA (ANASO)

Pelo menos 63 pessoas morreram desde Janeiro a Dezembro deste ano vítimas do Síndroma de Himunodeficiência Adquirida (SIDA) por abandonarem do tratamento com anti-retrovirais.

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SIDA mata em Malanje - 1:50


O responsável pela estatístico do Programa Provincial de Controlo do VIH/SIDA, Hionor Canda, precisou esta terça-feira, 17, que o número de doentes que abandonou a medicaçao é de 262 indivíduos.

Entre os doentes que se furtaram do tratamento em 2019, 149 são mulheres e 113 homens”, disse Canda.

Isto é um aumento em relação ao ano passado quando o total foi de 119 com 64 mulheres e 55 homens, adiantou..

Mas o numero de obitos é menor. Dos óbitos ocorridos este ano constam 53 adultos e dez crianças, entre as 202 pessoas infectadas com o VIH comparativamente o ano 2018, houve o registo de 77 mortes, dos quais 63 adultos e 14 crianças, confirmou Canda.

Os dados sobre a sero prevalência na província de Malanje foram tornados públicos num encontro organizado pela Rede de Organizações de Luta Contra SIDA (ANASO) com jornalistas de órgãos locais.

O coordenador Provincial da ANASO, Waldemar Sebastião Cassombe, que reconheceu o papel dos médias na difusão de informações de medidas profiláticas contra a patologia, anunciou que muitas associações que integravam a rede em Malanje desapareceram.

"Nós já tivemos uma série de organizações envolvidas, já tivemos uma extensão considerável a nível da província e hoje estamos muito reduzidos em termos de associações de outros grupos que intervêm à nível da comunidade", disse, acrescentandio que "mesmo assim com os poucos que temos cinco ou quatro organizações que estão activas a nível da província tem estado a dar o seu melhor, contribuindo para redução da incidência do VIH e o impacto sobre a vida das nossas populações".

A Rede de Organizações de Luta Contra SIDA (ANASO) assiste em Malanje 3.608 pessoas vivendo com VIH/SIDA com alimentos e apoio psicológico, e está a criar estratégia para junto de futuros parceiros garantir a defesa dos direitos dos sero-positivos.