Base da Al Qaida destruída no Sahel

Base da Al Qaida destruída no Sahel

Tropas governamentais sofrem baixas no ataque. Membros da Al Qaida fogem para uma floresta local

A Mauritânia e o Mali disseram ter destruído uma base de uma organização associada á Al Qaida e estão a perseguir terroristas ao longo da sua fronteira comum.

O porta-voz do exercito da Mauritânia Teyib Ould Brahim disse que se registaram baixas em ambos os lados quando tropas da Mauritânia e do Mali atacaram um campo bem protegido da Al Qaida na região de florestas de Wagadou.

Brahim disse a jornalistas em Nouakchott que 15 membros da organização Al Qaida no Maghreb foram mortos. Nove terroristas foram capturados por forças malianas. Brahim disse que cinco soldados mauritanos foram feridos e dois outros mortos na operação.

Brahim disse que a operação conjunta com forças maliana teve como alvo uma base bem organizada da Al Qaida a 70 quilómetros da fronteira mauritana que, segundo disse, era administrada por grupos de criminosos e defendida por trincheiras profundas e minas.

O porta-voz disse que os soldados estão ainda a procura na floresta de combatentes que fugiram porque o governo de Nouakchott está determinado a remover todas as ameaças á segurança do país.


A Al Qaida no Maghreb Islâmico usa bases no Mali e Níger para operações de rapto que tem como alvo cidadãos estrangeiros. Em Setembro engenheiros franceses que trabalhavam numa mina de urânio no Níger foram raptados pelo grupo.

A Mauritânia, Mali, Níger e Argélia estão a cooperar para combater o grupo que foi lançado em 1998 com o nome de Grupo Salafista para a Oração e Combate. O grupo mudou de nome na sequência do ataque de Setembro de 2001 contra os Estados Unidos.

As forças de segurança de diversos países da região do Sahel foram postas em estado de alerta na sequencia da morte do líder da Al Qaida Osama Bin Laden.