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Angola afinal já quer mais dinheiro do FMI


Angola afinal já quer mais dinheiro do FMI
Angola afinal já quer mais dinheiro do FMI

Acordo inicial era de 1.400 milhões de dólares mas Luanda aventava possibilidade de não usar todos os fundos

Angola e o Fundo Monetário Internacional acordaram em negociar os termos da entrega de mais uma prestação de um acordo de apoio financeiro a Angola.

O chamado acordo de Stand By tem um valor total de 1.400 milhões de dólares dos quais Angola já levantou 1.250 milhões de dólares.

Recentemente contudo entidades oficiais angolanas tinham afirmado que devido á melhoria da situação financeira angolana não teriam necessidade de levantar essa tranche.

Fontes oficiais angolanas disseram que Luanda estaria interessada em usar o resto do dinheiro num outro tipo de acordo com o FMI, um chamado acordo precaucionário.

Uma delegação do FMI esteve em Luanda entre 25 de Maio e 8 de Junho e num comunicado agora divulgado pela organização esta afirma que foram realizadas discussões produtivas sobre a questão.

A missão e as autoridades angolanas, diz o comunicado, concordaram a nível de delegação em completar a quinta revisão ao abrigo do acordo de Stand By.

Ao abrigo deste acordo cada entrega de uma prestação do acordo implica antes disso uma revisão da performance económica do país.

A declaração afirma que quando essa revisão for completada Angola poderá então ter acesso a outros cerca de 136 milhos de dólares.

A declaração do FMI diz que a economia de Angola continua a recuperar da crise fiscal e de pagamentos de 2009.

A conta corrente externa teve um excedente de 9 por cento do produto interno bruto e as reservas cambiais eram equivalentes a cinco meses de importações no final do ano passado.

A balança fiscal tinha também um excedente de oito por cento do produto interno bruto e a inflação tinha permanecido estável a cerca de 15 por cento, diz a declaração.

O FMI diz que as perspectivas macroeconómicas para 2011 são positivas, reflectindo preços de petróleo mais elevados e uma produção petrolífera de cerca de um milhão e 700 mil barris por dia.

Os projectados rendimentos de petróleo vai permitir ao governo aplicar um orçamento suplementar que deverá ser usado para resolver problemas de infra-estruturas e desenvolvimento social.

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