O presidente russo aceitou uma proposta da chanceler alemã de criação de "um grupo de contacto" para iniciar "um diálogo político" sobre a Ucrânia, disse hoje o governo alemão, após um telefonema de Angela Merkel para Vladimir Putin.
Na conversa telefónica com Putin, a chanceler alemã "acusou o presidente russo de ter violado o direito internacional com a intervenção russa, inaceitável, na Crimeia".
Merkel criticou a violação do Memorando de Budapeste de 1994, no qual a Rússia se tinha comprometido a respeitar a independência e a soberania da Ucrânia, nas fronteiras existentes, tal como do tratado sobre a frota russa do Mar Negro de 1997.
A chanceler voltou a pedir a Putin para respeitar a integridade territorial da Ucrânia, de acordo com o mesmo comunicado.
No Memorando de Budapeste, assinado em 1994, a Rússia, os Estados Unidos e o Reino Unido estabeleceram-se como garantes da independência da Ucrânia em troca da renúncia às armas nucleares, após o fim da URSS da qual fazia parte.
De acordo com o tratado de 1997, a base naval da marinha russa continua em Sebastopol, porto da Crimeia, graças a uma concessão de 20 anos, assinada entre a Ucrânia e a Rússia, e que está em vigor até 2017.
Durante a tarde, o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Frank-Walter Steinmeier, mostrou-se cético quando a uma eventual exclusão da Rússia do G8 - referida por Washington - defendendo um desanuviamento da situação na Ucrânia.
Entertanto, a NATO apelou hoje ao diálogo entre Rússia e Ucrânia em busca de uma "solução pacífica" da crise e exortou ao envio urgente de observadores internacionais para a região da Crimeia, anunciou o seu secretário-geral Anders Fogh Rasmussen.
Os 28 embaixadores dos Estados-membros da organização aliada, que se reuniram durante nove horas no quartel-general em Bruxelas, também indicaram que a Aliança deverá dialogar com a Rússia através do Conselho NATO-Rússia, um instrumento de cooperação.
Na conversa telefónica com Putin, a chanceler alemã "acusou o presidente russo de ter violado o direito internacional com a intervenção russa, inaceitável, na Crimeia".
Merkel criticou a violação do Memorando de Budapeste de 1994, no qual a Rússia se tinha comprometido a respeitar a independência e a soberania da Ucrânia, nas fronteiras existentes, tal como do tratado sobre a frota russa do Mar Negro de 1997.
A chanceler voltou a pedir a Putin para respeitar a integridade territorial da Ucrânia, de acordo com o mesmo comunicado.
No Memorando de Budapeste, assinado em 1994, a Rússia, os Estados Unidos e o Reino Unido estabeleceram-se como garantes da independência da Ucrânia em troca da renúncia às armas nucleares, após o fim da URSS da qual fazia parte.
De acordo com o tratado de 1997, a base naval da marinha russa continua em Sebastopol, porto da Crimeia, graças a uma concessão de 20 anos, assinada entre a Ucrânia e a Rússia, e que está em vigor até 2017.
Durante a tarde, o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Frank-Walter Steinmeier, mostrou-se cético quando a uma eventual exclusão da Rússia do G8 - referida por Washington - defendendo um desanuviamento da situação na Ucrânia.
Entertanto, a NATO apelou hoje ao diálogo entre Rússia e Ucrânia em busca de uma "solução pacífica" da crise e exortou ao envio urgente de observadores internacionais para a região da Crimeia, anunciou o seu secretário-geral Anders Fogh Rasmussen.
Os 28 embaixadores dos Estados-membros da organização aliada, que se reuniram durante nove horas no quartel-general em Bruxelas, também indicaram que a Aliança deverá dialogar com a Rússia através do Conselho NATO-Rússia, um instrumento de cooperação.