A UNITA e a CASA-CE criticaram a burocracia na prestação de serviços públicos dos sectores da educação e saúde no Uíge.
Entre as consequências dessa burocracia, aqueles partidos na oposição apontam constantes cortes salariais, desaparecimento de nomes no sistema, secretismo em torno de promoções na classe docente e a falta de transparência na gestão de finanças dos professores considerados “fantasmas”.
Para o secretário provincial da UNITA Félix Simão Lucas os problemas no sector da educação na província persistem há anos.
“Essa situação dos professores na província do Uíge é muito antiga, já levamos ao debate várias vezes e sempre continua na mesma”, disse acrescentando que “existem professores que trabalham mas não vêem os seus salários”.
Simão Lucas lembrou que "aconteceu nos anos anteriores e agora há informações de que cerca de 100 professores se encontram nessa condição desde Janeiro".
Por sua vez, o secretário provincial da Juventude Patriótica, o braço juvenil da CASA-CE, Inácio Kussunga acusou os dirigentes dos sectores de “se aproveitarem da crise para usurpar os salários dos funcionários”.
Kussunga afirmou que o caso será submetido ao parlamento para ser apreciado e debatido.