O Presidente dos Estados Unidos alertou os parlamentares republicanos da Câmara dos Deputados que irá deixar o chamado Obamacare, lei dos cuidados de saúde, como está e se ocupar da reforma tributária se os deputados do partido não apoiarem sua nova lei para a saúde em uma votação nesta sexta-feira, 24.
A votação tinha sido prevista para ontem, mas a falta de votos suficientes de congressistas republicanos levou ao seu adiamento para hoje.
"Estamos prometendo ao povo americano que iremos revogar e substituir esta lei fracassada porque ela desmora e decepciona as famílias e amanhã iremos prosseguir", disse o presidente da Câmara, Paul Ryan, a repórteres após uma reunião nocturna com a liderança partidária.
No final da noite de ontem, Donald Trump enviou o seu director do Gabinete de Orçamento, Mick Mulvaney, com um ultimato aos congressistas republicanos: não iria mais conversar.
"O Presidente disse que quer uma votação amanhã, (é) tudo ou nada", confirmou o republicano Chris Collins, congressitas de de Nova York.
A votação havia sido planeada para coincidir com o aniversário da assinatura do antigo Presidente democrata Barack Obama na reforma de saúde de seu governo, a Lei de Saúde Acessível de 2010, conhecida como Obamacare, um simbolismo que marcaria a primeira vitória legislativa de Trump.