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Republicanos não garantem votos e adiam votação da lei do seguro de saúde


Paul Ryan não consegue votos necessários
Paul Ryan não consegue votos necessários

Presidente Trump falha esforço final

A votação na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos prevista pra esta quinta-feira, 23, da lei que vai substituir a lei sobre seguro médico conhecida por Obamacare foi adiada, por decisão dos líderes republicanos.

Os conservadores não conseguiram garantir os votos necessários para fazer passar a lei, mesmo com a intervenção do Presidente Trump.

O deputado republicano Kevin McCarthy disse que o projeto deverá começar a ser debatido nesta sexta.

O fim do "Obamacare" é uma promessa de campanha do actual presidente americano, Donald Trump.

O Presidente não conseguiu chegar a um acordo com o grupo ultraconservador da Câmara para passar o projecto porque continuem divergências entre os republicanos conservadores e moderados.

O conhecido como Freedom Caucus (Caucus da Liberdade), um grupo de cerca de 30 congressistas da ala mais radical do Partido Republicano, reuniu-se hoje com o Presidente para tentar aparar arestas sobre o conteúdo da lei e fazer com que ela seja aprovada.

A ala mais à direita do Partido Republicano considera que o projecto de lei continua sendo dispendioso demais para o Estado.

Por seu lado, os mais moderados estão preocupados com o aumento previsto do custo dos seguros de saúde para determinados sectores da população e pela perda de cobertura que afcetará 14 milhões de americanos a partir de 2018, ano de eleições legislativas.

A minoria democrata se opõe totalmente, o que obriga os líderes republicanos a tentarem limitar as deserções do seu partido a cerca de 20 representantes, de um total de 237.

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