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Tillerson tenta mediar crise no Golfo Pérsico


Rex Tillerson recebido pelo vice-primeiro-ministro do Kuwait
Rex Tillerson recebido pelo vice-primeiro-ministro do Kuwait

Porta-voz do secretário de Estado americano diz que a saída de "impasse actual" pode durar meses

O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, encontra-se no Kuwait, onde começa uma visita de vários dias pela região do Golfo Pérsico para tentar mediar a profunda crise entre o Qatar e os seus vizinhos, aliados estratégicos dos Estados Unidos.

De acordo com o Departamento de Estado, depois do Kuwait, Tillerson vai ao Qatar e Arábia Saudita.

O governante americano chegou ao Kuwait procedente da Turquia, onde também analisou a crise.

Após a reunião, Kuwait, Estados Unidos e Grã-Bretanha emitiram um comunicado conjunto no qual pediram aos países do Golfo Pérsico que "contenham de forma rápida a catual crise e que resolvam a questão o mais cedo possível mediante o diálogo".

Antes de Tillerson, os ministros das Relações Exteriores de Grã-Bretanha, Alemanha e Omã e um enviado especial da ONU também passaram pela região para oferecer os seus bons ofícios nesse conflito sem precedentes.

A 5 de Junho, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Egipto suspenderam as suas relações diplomáticas com o Qatar, acusando o vizinho de apoiar o "terrorismo" e de se aproximar do Irão.

No dia 22 de Junho, aqueles países entregaram a Doha uma lista de 13 reivindicações em qu exigiram, por exemplo, o encerramento da emissora de televisão Al-Jazeera e a redução das suas relações com Teerão para suspender as sanções que haviam sido impostas.

O Qatar rejeita as acusações e se nega a cumprir as exigências que seriam "irrealistas" e iriam contrasua soberania.

"Estamos num impasse", declarou à imprensa RC Hammond, porta-voz de Tillerson, considerando que uma saída da crise poderia levar alguns meses.

Os Estados Unidos, que possuem uma base militar estratégica na luta contra o grupo extremista Estado Islâmico no Qatar, têm importantes interesses económicos e políticos no Golfo, uma região que produz um quinto do petróleo mundial.

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