A greve dos funcionários da Procuradoria-Geral da República (PGR) completou nesta quarta-feira, 31, três dias, com o sindicato da categoria a referir a uma adesão de 98 por cento.
A paralisação de três semanas visa exigir a aprovação de diplomas que definem aumentos salariais e melhores condições de reconversões e promoções no sector.
O sindicato denuncia que as províncias da Huila e Cunene não aderiram à greve por terem sido coagidos pelos procuradores locais.
Lourenço Domingos, presidente da Mesa da Assembleia do Sindicato Nacional dos Técnicos de Justiça e Administrativas da Procuradoria-Geral (SENTEJA-PGR), disse à VOA que desde o início da greve ainda não foram contactados pela entidade patronal.
Mais de 1850 funcionários em todo o país reivindicam melhores condições de trabalho e de reconhecimento.
O Procurador-Geral adjunto, Mota Liz, disse antes do início da greve que a PGR tem estado a procurar soluções em concertação com o Ministério das Finanças, Administração Pública, Emprego e Segurança Social e da Justiça.
“O apelo que eu faço é que nós os técnicos e administrativos da PGR tenhamos mais coragem para que o Executivo aprove os nossos diplomas para que tenhamos mais dignidade”, disse Lourenço Domingos, concluindo estar “aberto ao dialogo”.