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Sindicato de professores em Angola pede regresso do Governo à mesa de negociações


Guilherme Silva, no centro, presidente do Sindicato Nacional de Professores, Angola
Guilherme Silva, no centro, presidente do Sindicato Nacional de Professores, Angola

O Sindicato Nacional de Professores (Sinprof) de Angola espera retornar ainda no decurso do mês de Janeiro à mesa das negociações com o Ministério da Educação para discutir os restantes pontos do caderno reivindicativo apresentado em 2019, e suspensas no ano passado por força da Covid-19.

SINPROF avisa o governo para não fazer “finca-pés” -2:00
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A transição do estatuto que prevê mudanças de categorias para além de levar em conta as habilitações literárias dos docentes e estabelece a contagem do tempo de serviço ainda está por implementar.

Para o presidente do Sinprof, face ao incumprimento da entidade patronal, este é um dos desafios definidos para 2021 com o qual a classe pretende se bater na mesa das negociações com o Governo até à exaustão.

“Nós vamos de facto nos bater no que tem a ver com o tempo de serviço e discutirmos também o próprio regulamento de transição. Na mesa de negociação aquilo que nós acordámos não é aquilo que o Executivo fez”, afirma Guilherme Silva.

Questionado sobre as medidas a tomar em caso de resistência do Governo na aplicação deste ponto crucial no caderno reivindicativo, o sindicalista afirma preferir não antecipar cenários e aguardar pelo diálogo com as autoridades.

“O que queremos dizer é que estamos abertos ao diálogo, continuamos sempre abertos ao diálogo, o que nós apelamos da contraparte é evitar finca-pés porque estes não levam a lado nenhum, poderão acirrar os ânimos dos professores e acirrando os ânimos dos professores a saída é aquela que os cidadãos nem mesmo o Executivo gostam de ouvir. Vamos negociar, vamos discutir", afirma Silva, quem lamentou, por outro lado, o facto de as aulas no ensino geral estarem a decorrer sem condições de biossegurança, alertando para a insustentabilidade das condições existentes.

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