Os mais de 70 funcionários da empresa petrolífera Tuboscope-Angola, continuam em greve afirmando que as suas reivindicações ainda não foram resolvidas.
Os trabalhadores iniciaram a greve na passada terça-feira, 27 e dizem estar agora a ser ameaçados pelo patronato.
Segundo os grevistas há uma adesão de cerca de 90% dos trablhadores, e apenas os membros do corpo directivo nao aderiram à greve iniciada esta terça-feira, 27.
Os trabalhadores querem pagamento de salários ao cambio da taxa diáriado Banco Nacional de Angola (BNA) e querem também avaliações anuais aos funcionários.
Segundo Hamilton António, porta-voz do núcleo sindical das Indústrias Petro-Químicas e Metalúrgicas de Angola (Sipeqma), mesmo com as ameaças a greve vai continuar.
“A direcçao da empresa nao reage e mesmo com ameaças nós vamos continuar”, disse
António apelou à empresa mãe com sede nos Estados Unidos para não ouvir apenas os relatos do corpo directivo e apela que seja enviada uma delegação para a resolução do diferendo.
“Apelamos que não seja só ouvido o corpo directivo, porque há muita mentira”, disse
Tuboscope é empresa de manutenção, inspecção e fabrico de material de perfuração no sector petrolífero, com cerca de 91 trabalhadores nacionais e 38 expatriados.
A Tuboscope encontra-se instalada em 18 países, mas a greve acontece apenas em Angola.