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Trabalhadores de empresa do sector petrolífero em greve em Angola por tempo indeterminado


Greve dos trabalhadores da Tuboscope-Angola, em Luanda
Greve dos trabalhadores da Tuboscope-Angola, em Luanda

Trabalhadores da Tuboscope-Angola, empresa de manutenção, inspecção e fabrico de material de perfuração no sector petrolífero, iniciaram nesta terça-feira, 27, uma greve por tempo indeterminado.

O Sindicato das Indústrias Petro-Químicas e Metalúrgicas de Angola (Sipeqma) justifica a paralisação com a falta de pagamentos de salários de acordo com a taxa diária do Banco Nacional de Angola (BNA) e a inexistência de avaliações anuais aos funcionários.

Hamilton António, porta-voz do núcleo sindical do Sipeqma, afirma que nas negociações a empresa mostrou-se incapaz de satisfazer as reivindicações apresentadas pela comissão sindical.

Greve dos trabalhadores da Tuboscope-Angola, em Luanda
Greve dos trabalhadores da Tuboscope-Angola, em Luanda

“A direcção da empresa diz não ter dinheiro para satisfazer essas exigências, mas nós temos um documento que diz que a nível global a empresa está melhor que muitas outras”, revela António.

Com cerca de 91 trabalhadores nacionais e 38 expatriados, a Tuboscope encontra-se instalada em 18 países, mas a greve acontece apenas em Angola.

Hamilton António garante que o fim da greve “vai depender das negociações”.

A empresa Tuboscope tem mais de 75 anos, com uma infra-estrutura mundial, e é especializada em manutenção, inspecção e fabricação de material de perfuração no sector petrolífero.

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