Links de Acesso

"Pro Pace" quer eleições sem conflito em Benguela


Há sinais de muita intolerância
Há sinais de muita intolerância

Movimento ligado à Igreja Católica numa cruzada contra focos de intolerância política.

O movimento Pro Pace, afecto à Igreja Católica, está a preparar um ambiente pacífico para a campanha eleitoral na província angolana de Benguela, numa cruzada contra focos de intolerância política.

Organização católica quer paz durante as eleições - 1:38
please wait

No media source currently available

0:00 0:01:38 0:00

O ataque a deputados da UNITA, que provocou três mortos e vários feridos, é um dos acontecimentos que justificam a realização de uma jornada que comporta abordagens sobre democracia e direitos humanos.

Um mês após o início dos trabalhos, com os primeiros contactos em vários municípios do interior, a Comissão Diocesana Justiça e Paz continua à espera de apoios da administração pública.

João Guerra, coordenador adjunto, diz que o Pro Pace está ainda distante das zonas de tensão.

“Pretendíamos que o Governo garantisse a segurança para chegarmos às zonas de tensão, mas não há sinal. Por isso, decidimos avançar, começando por contactos com as comunidades da nossa Diocese. A experiência diz que é preciso segurança’’, reforça Guerra

Nada que faça esmorecer a vontade de preparar o terreno para uma campanha eleitoral sem relatos de confrontos entre militantes deste e daquele partido.

“Queremos que os políticos, no início da campanha, encontrem pessoas civilizadas. Aliás, a política não pode colocar diarreia nas mentes das pessoas. Os que pretendem chegar ao poder devem apresentar as suas propostas, em clima de paz, mas ninguém deve pensar que eles são juízes’’, refere Guerra, que diz ser a ‘voz independente’ que as comunidades pretendem ouvir.

Em vésperas do 15º aniversário da Paz e Reconciliação Nacional, a assinalar amanhã, 4, a Conferencia Episcopal de Angola e São Tomé, por intermédio do bispo Dom Dionísio Essilenapo, reforça a necessidade de um Estado democrático

“Quase 42 anos após a Independência Nacional, continuamos a sonhar com um Estado verdadeiramente democrático, sem corrupção e com bases para um desenvolvimento sustentável, conclui, bispo do Namibe.

XS
SM
MD
LG