O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, deu nesta segunda-feira, 29, à embaixadora da União Europeia (UE) em Caracas, Isabel Brilhante Pedrosa, um prazo de 72 horas para deixar o país.
Maduro revelou que a decisão foi tomada após a UE determinar sanções a membros do regime, inclusive o deputado Luis Parra, chefe do Parlamento paralelo criado pelo Governo.
"Quem são eles para aplicar sanções? Quem são para se impor com ameaça?", questionou Maduro, num discurso no início da noite, depois do bloco europeu ter imposto sanções a 11 aliados do Presidente, que incluem restrição de viagens aos países da UE.
A UE justificou a medida com ameaças à democracia e aos direitos humanos na Venezuela.
O total de sancionados, até agora, ascende a 36.
"As pessoas acrescentadas a esta lista são responsáveis notadamente por agir contra o funcionamento democrático da Assembleia Nacional", diz a UE em comunicado, no qual cita a retirada da imunidade parlamentar de Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional e reconhecido como presidente legítimo da Venezuela por diversos países que integram o bloco.
Bruxelas ainda não reagiu à decisão da Venezuela.