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Trump admite encontrar-se com Nicolás Maduro para negociar "uma saída pacífica do poder"


Donald Trump, junho de 2020
Donald Trump, junho de 2020

O Presidente americano, Donald Trump, não descartou a possibilidade de se reunir com o seu homólogo venezuelano, Nicolás Maduro, em entrevistra concedida no domingo, 21, ao site Axios.

Mas no Twitter nesta segunda-feira, 22, ele esclareceu que só o fará para negociar a saída de Maduro do poder.

Na entrevista ao site Axios, questionado sobre a possibilidade de se encontrar com Maduro, Trump disse que não se opõe a encontros.

"Poderia pensar nisso. Maduro gostaria de se reunir. E eu nunca me oponho às reuniões. Sempre digo que se perde muito pouco com as reuniões. Mas, até agora, eu as recusei", afirmou o Presidente que hoje escreveu no Twitter: “Ao contrário da esquerda radical, estarei sempre contra o socialismo e ao lado do povo da Venezuela”.

“Eu só me encontraria com Maduro para discutir uma coisa: uma saída pacífica do poder”, sublinhou Trump.

Na entrevista ao site Axios, o Presidente terá mostrado algumas reservas ao auto-proclamado Presidente da Venezuela, Juan Guaidó.

“Guaidó foi eleito. Eu acho que eu não era necessariamente a favor, mas eu disse ‘algumas pessoas gostavam dele, outras não’. Parece bom para mim. Não acho que tenha sido muito significativo de uma maneira, ou de outra", disse Trump.

As declarações de Trump coincidem com a publicação desta semana de um livro de memórias de John Bolton, ex-conselheiro de Segurança Nacional de Trump, e que tem causado alvoroço nos Estados Unidos.

Nele, segundo trechos publicados pelo site Axios, Bolton escreveu que Trump tinha suas dúvidas sobre Guaidó desde o início, pois o considerava "uma criança" na frente de Maduro, cuja imagem era "forte".

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