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Polícia prende ex-governador do Rio de Janeiro e dono da JBS


Rio de Janeiro
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Anthony Garotinho e Wesley Batista detidos

O ex-governador do Estado do Rio de Janeiro, no Brasil, Anthony Garotinho foi preso nesta quarta-feira, 13, no Rio de Janeiro, quando apresentava o programa de rádio "Fala Garotinho" na Rádio Tupi.

A Polícia Federal levou Garotinho para Campos dos Goytacazes (RJ), para fazer exame no Instituto Médico-Legal, de onde seguiu para casa, onde cumprirá prisão domiciliar com pulseira electrónica.

Garotinho é suspeito de comandar um esquema de fraude eleitoral quando era secretário municipal de Campos.

Em troca de votos em candidatos a presidente de câmara municipal e vereadores em 2016, a câmara municipal ofereceu inscrições no programa Cheque Cidadão, que deu 200 reais por mês a cada beneficiário.

Wesley Batista preso

Por outro lado, a Polícia Federal também prendeu hoje um dos donos da J&F e director-presidente da JBS, Wesley Batista, em São Paulo.

A JBS é uma das maiores empresas de produção de carne no mundo e o irmão, Joesley Batista, também preso, foi quem acusou o Presidente Michel Temer de dirigir um grande esquema de corrupção.

Wesley Batista, foi preso na investigação do uso de informações privilegiadas para lucrar no mercado financeiro entre Abril e 17 Maio de 2017, data de divulgação de informações relacionadas ao acordo de colaboração premiada assinado entre executivos da J&F e a Procuradoria Geral da República (PGR).

Na segunda-feira, 11, o irmão Joesley, foi preso em São Paulo no mesmo processo.

Com o novo mandado de prisão preventiva, Joesley deve, então, seguir preso quando acabar o prazo de cinco dias da prisão temporária que cumpre atualmente.

O advogado de defesa dos irmãos Batista, Pierpaolo Cruz Bottini, classificou como "injusta, absurda e lamentável" a prisão preventiva porque, segundo ele os empresários "sempre esteveram à disposição da Justiça, prestaram depoimentos e apresentaram todos os documentos requeridos".

Os irmãos Batista teriam praticado, então, o chamado “insider trading”, que é o uso de informações privilegiadas para lucrar com operações no mercado financeiro.

O seu grupo empresarial deles mil milhões de dólares às vésperas da divulgação da gravação e vendeu 109 milhões de dólares em acções da JBS durante seis dias do mês de Abril, enquanto os réus negociavam a delação premiada com a PGR.

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