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PGR reitera que Isabel dos Santos foi notificada em dois processos


Isabel dos Santos disse não ter sido notificada
Isabel dos Santos disse não ter sido notificada

Pitta Grós garante que a empresária não justificou a ausência

O Procurador-Geral da República (PGR) de Angola, Hélder Pitta Grós, assegurou que a empresária Isabel dos Santos foi notificada para prestar esclarecimentos em dois processos-crime, um em que é acusada e outro em que é a queixosa.

Procurador confirma dois processos envolvendo Isabel dos Santos -1:21
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Em declarações à imprensa nesta sexta-feira, 3, em Luanda, após a cerimónia de posse da nova directora da Instituto de Formação Judiciária, Pitta Gros confirmou o envio da notificação a Isabel dos Santos para prestar esclarecimentos num processo sobre a sua gestão à frente da Sonangol e noutro em que ela acusa de difamação o actual presidente da companhia petrolífera pública, Carlos Saturnino, de difamação.

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O PGR adiantou não ser “de grande relevância o facto de ela não ter comparecido”, porque isso tem acontecido com outros cidadãos e justificado as suas ausências.

No caso da filha de José Eduardo dos Santos, segundo o procurador geral, ela não se fez presente, nem apresentou qualquer justificação para o facto.

Pitta Grós reiterou que Isabel dos Santos será notificada mais uma vez porque os dois processos estão “parados, aguardando somente que ela seja ouvida”.

Empresária responde

Na terça-feira, 31, Isabel dos Santos negou ter sido notificada pela PGR e sublinhou que foi com "surpresa" que soube das informações veiculadas na imprensa pública angolana.

"No seguimento de notícias publicadas a Eng.ª Isabel dos Santos vem por este meio esclarecer que não recebeu qualquer notificação da Procuradoria-Geral da República de Angola. Foi com surpresa que a Eng.ª Isabel dos Santos tomou conhecimento através da comunicação social que teria sido notificada para responder sobre actos da sua gestão na Sonangol, onde assumiu funções de Presidente do Conselho de Administração", disse o comunicado.

Santos também considerou de “falsa” a afirmação de que foram realizadas transferências bancárias de 38 milhões de dólares após o anúncio da cessação das suas funções à frente da Sonangol.

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