Ariel Sharon fez parte de uma longa lista de combatentes israelitas que se tornaram em homens de Estado.
Durante o seu tempo de militar, ficou conhecido pelas suas ousadias heróicas nos campos de combate de décadas que seguiram a criação do Estado de Israel, principalmente durante a guerra de Yom Kippur de 1973.
Numa brilhante demonstração táctica, ele conduziu as tropas através do Canal do Suez, bloqueando o avanço da terceira guarnição armada do Egipto.
Sharon ficou também conhecido como demolidor e brutal. Em 1982 ele liderou a invasão do Líbano que resultou num massacre de milícias libanesas de centenas de palestinianos nos campos de refugiados palestinianos de Sabra e Shatila em Beirute.
Dennis Ross, um antigo negociador americano do Médio-Oriente, diz que Sharon foi moldado pelo exército.
“Ele certamente chegou a acreditar que a única via para a paz devia ser por via da força através da qual Israel será respeitado.”
Enquanto político, Ariel Sharon foi também controverso. Durante anos de funções nos gabinetes de vários primeiros-ministros, ele promoveu a criação de colonatos judeus por todo o território palestiniano.
Shukri Abed um académico palestiniano diz que isso fez de Sharon o mais odiado pelos árabes.
“Para dizer, naquele em que se tinha menos confiança e provavelmente odiado por muitos, por causa de suas posições extremas, por causa de suas construções de colonatos. Ele foi o pai de construção de colonatos.”
No ano de 2000 na sua qualidade de líder da oposição, a visita de Sharon ao Monte do Templo ou Haram al-Sharif em Jerusalém despoletou a raiva entre os palestinianos e reacendeu as revoltas que ficaram conhecidas como a Segunda Intifada.
Ariel Sharon viria a ser eleito primeiro-ministro em 2001. O seu governo suprimiu as revoltas em poucos anos, e deu início a construção das barreiras de segurança que agora separam os israelitas dos palestinianos.
No momento que Sharon é lembrado como um líder duro que não poupou acções para defender o seu povo, ele é igualmente visto como um daqueles que poderia ter tomada medidas difíceis pela causa da paz.
Em 2005, ele supervisionou a retirada israelita da Faixa de Gaza, deitando abaixo os colonatos e retirando as tropas fora do enclave na esperança de obter a paz com os palestinianos.
Numa alocução feita em Agosto de 2005, Sharon disse que o realojamento dos colonos que tinham sido retirados para garantir a linha de segurança poderia suscitar um desencorajamento entre Israel e os palestinianos.
O antigo primeiro-ministro israelita abandonou o partido radical Likud para criar o partido centrista – Kadima – que viria a engajar-se em subsequentes, intensas e infrutíferas conversações de paz com os palestinianos, destinadas a criar um Estado separado palestiniano.
Em 2006, Sharon sofreu uma série de ataques de trombose e entrou em coma. Ele foi substituído no cargo por Ehud Olmert.O antigo primeiro-ministro viria a passar os próximos anos em coma vegetativo num hospital próximo de Telavive antes de ser transferido para a casa na sua quinta no sul de Israel.
Ariel Sharon dedicou a sua vida a construir um Israel forte, e os seus esforços para a paz continuam a ser um trabalho em progresso.
Durante o seu tempo de militar, ficou conhecido pelas suas ousadias heróicas nos campos de combate de décadas que seguiram a criação do Estado de Israel, principalmente durante a guerra de Yom Kippur de 1973.
Numa brilhante demonstração táctica, ele conduziu as tropas através do Canal do Suez, bloqueando o avanço da terceira guarnição armada do Egipto.
Sharon ficou também conhecido como demolidor e brutal. Em 1982 ele liderou a invasão do Líbano que resultou num massacre de milícias libanesas de centenas de palestinianos nos campos de refugiados palestinianos de Sabra e Shatila em Beirute.
Dennis Ross, um antigo negociador americano do Médio-Oriente, diz que Sharon foi moldado pelo exército.
“Ele certamente chegou a acreditar que a única via para a paz devia ser por via da força através da qual Israel será respeitado.”
Enquanto político, Ariel Sharon foi também controverso. Durante anos de funções nos gabinetes de vários primeiros-ministros, ele promoveu a criação de colonatos judeus por todo o território palestiniano.
Shukri Abed um académico palestiniano diz que isso fez de Sharon o mais odiado pelos árabes.
“Para dizer, naquele em que se tinha menos confiança e provavelmente odiado por muitos, por causa de suas posições extremas, por causa de suas construções de colonatos. Ele foi o pai de construção de colonatos.”
No ano de 2000 na sua qualidade de líder da oposição, a visita de Sharon ao Monte do Templo ou Haram al-Sharif em Jerusalém despoletou a raiva entre os palestinianos e reacendeu as revoltas que ficaram conhecidas como a Segunda Intifada.
Ariel Sharon viria a ser eleito primeiro-ministro em 2001. O seu governo suprimiu as revoltas em poucos anos, e deu início a construção das barreiras de segurança que agora separam os israelitas dos palestinianos.
No momento que Sharon é lembrado como um líder duro que não poupou acções para defender o seu povo, ele é igualmente visto como um daqueles que poderia ter tomada medidas difíceis pela causa da paz.
Em 2005, ele supervisionou a retirada israelita da Faixa de Gaza, deitando abaixo os colonatos e retirando as tropas fora do enclave na esperança de obter a paz com os palestinianos.
Numa alocução feita em Agosto de 2005, Sharon disse que o realojamento dos colonos que tinham sido retirados para garantir a linha de segurança poderia suscitar um desencorajamento entre Israel e os palestinianos.
O antigo primeiro-ministro israelita abandonou o partido radical Likud para criar o partido centrista – Kadima – que viria a engajar-se em subsequentes, intensas e infrutíferas conversações de paz com os palestinianos, destinadas a criar um Estado separado palestiniano.
Em 2006, Sharon sofreu uma série de ataques de trombose e entrou em coma. Ele foi substituído no cargo por Ehud Olmert.O antigo primeiro-ministro viria a passar os próximos anos em coma vegetativo num hospital próximo de Telavive antes de ser transferido para a casa na sua quinta no sul de Israel.
Ariel Sharon dedicou a sua vida a construir um Israel forte, e os seus esforços para a paz continuam a ser um trabalho em progresso.