Pela primeira vez na Europa mulheres foram eleitas para a maioria do parlamento na Islândia.
Dos 63 lugares do parlamento do pais 33 ou seja 52% foram ganhos por mulheres.
Nenhum outro parlamento europeu tem uma maioria de mulheres nas suas legislaturas.
À escala mundial há cinco outros países onde as mulheres são pelo menos metade dos deputados.
O Ruanda é o único país africano nessa situação e também o país no mundo com maior representação feminina na legislatura, com 61% de mulheres no parlamento.
Seguem-se Cuba (53%), Nicarágua (51%) e México e Emiratos Árabes Unidos (50%).
Ao contrário de alguns outros países a Islândia não tem quotas para representação feminina na legislatura embora alguns dos partidos do país tenham regras que exigem um determinado número de mulheres como candidatas.
Irónicamente a eleição de uma maioria de mulheres para o parlamento islandês poderá resultar no afastamento da actual primeira ministra Katrin Jakobsdottir
O Partido Progressista de centro-direita aumentou a sua representação no parlamento em cinco lugares para 37 o que levanta a possibilidade de que a primeira-ministra Katrin Jacbosdottir do Movimento Verde de Esquerda que perdeu três lugares poderá não seguir à frente de um novo governo de coligação envolvendo estes dois partidos e ainda os conservadores do Partido da Independência .