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Parlamentares angolanos sem subsídios acusam Ministério das Finanças de fazer manobras


Assembleia Nacional de Angola, Luanda.
Assembleia Nacional de Angola, Luanda.

O grupo parlamentar da UNITA acusa o Ministério das Finanças de estar a cumprir ordens superiores para impedir o pagamento dos subsídios de funcionamento. Para falar sobre o assunto, ouvimos a deputada da UNITA, Mihaela Webba, o deputado independente, Lindo Bernardo Tito e o analista político, Agostinho Sikato.

Esta é a segunda vez que os parlamentares do maior partido na oposição
voltam a denunciar o que qualificam, como sendo um acto de intolerância política, que não isenta a própria direcção da Assembleia Nacional, que se mantém em silêncio, bem como do próprio Ministério das Finanças.

Parlamentares angolanos sem dinheiro - Mihaela Webba, Lindo Bernardo Tito e Agostinho Sikato comentam
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No princípio do ano passado, os partidos na oposição já haviam se manifestado contra o silêncio da Assembleia Nacional sobre as subvenções mensais dos grupos parlamentares que não eram pagas.

O atraso na cabimentação das verbas é considerado, pelos partidos políticos na oposição, como sendo uma manobra para que os grupos parlamentares não tenham capacidade de executar as tarefas agendadas.

Fontes contactadas pela Voz da América lembram que, desde que a Assembleia Nacional perdeu a sua autonomia financeira, iniciaram os problemas com a disponibilidade dos subsídios para o funcionamento dos grupos parlamentares, bem como os reiterados atrasos no pagamento dos salários dos funcionários.

Em vésperas de eleições gerais, previstas para o mês de Agosto, a classe política nacional qualifica esta situação como sendo um verdadeiro atentado ao estado de direito, previsto na Constituição da República.

A deputada da UNITA, Mihaela Webba confirma que, até ao presente momento, ainda não houve uma solução desta preocupação que se arrasta há mais de oito meses.

A parlamentar do galo negro não tem dúvidas em concluir, que trata-se do cumprimento de ordens superiores, cujo objectivo é alegadamente para condicionar a acção dos grupos parlamentares.

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