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PAICG pede ao PR provas contra ministros indigitados para o Governo


Manifestação a favor do PAIGC em Bissau. 17 de Agosto Guiné-Bissau 2015
Manifestação a favor do PAIGC em Bissau. 17 de Agosto Guiné-Bissau 2015

Partido maioritário acusa José Mário Vaz de ter "dificuldade" em relacionar-se com órgãos de soberania.

O PAIGC, partido encarregue de formar o novo Governo da Guiné-Bissau, pediu nesta quarta-feira ao Presidente da República provas de que há nomes propostos para o novo Governo com processos judiciais pendentes.

Em comunicado, o partido do primeiro-ministro Carlos Correia reaje assim à posição de José Mário Vaz que, em carta enviada ontem, pediu a reformulação da proposta do elenco governamental.

“Face às acusações proferidas pelo Presidente da República de que vários nomes constantes da proposta de Governo têm processos judiciais pendentes”, o PAIGC convida o chefe de Estado “a apresentar as provas das suas acusações”, lê-se no documento.

No documento, “o PAIGC compromete-se a retirar da sua proposta de Governo aquelas personalidades em relação às quais exista um processo judicial”.

O partido maioritário disse estranhar que o Presidente da República não tenha disponibilizado a uma comissão de inquérito parlamentar as provas de que dispõe, apesar de ter sido solicitado a fazê-lo.

Lê-se no comunicado que o PAIGC quer o "apuramento de todas as responsabilidades políticas e judiciais" conforme as conclusões da comissão de inquérito.

O PAIGC considera que José Mário Vaz tem "dificuldade" em manter "um relacionamento institucional saudável com os titulares dos demais órgãos de soberania", como provam "as duras críticas do Presidente da República às declarações inofensivas do primeiro-ministro, Carlos Correia", sobre a responsabilidade de formação de Governo.

Recorde-se que a Guiné-Bissau está sem Governo desde 12 de Agosto quando José Mário Vaz demitiu o Executivo do PAIGC liderado por Domingos Simões Pereira.

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