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ONU avisa que expulsão de congoleses de Angola pode provocar crise humanitária


Congoleses expulsos de Angola a caminho do seu país
Congoleses expulsos de Angola a caminho do seu país

ACNUR apela aos dois países para acordarem num programa ordeiro e seguro afirmando que congoleses chegam ao Kasai sem nada

A Agência das Nações Unidas para os refugiados ACNUR disse que a expulsão de quase duzentos mil congoleses de Angola poderá provocar uma crise humanaria na província do Kasai onde tensões étnicas tem vindo a destabilizar a região.

O porta voz da ACNUR Babar Baloch disse que a súbita chegada de um grande numero de pessoas tinha criado uma situação caótica no Kasai

Baloch disse que os congoleses têm estado a entrar na RDC “através de diferentes pontos com quaisquer posses que podem trazer”.

“Ouvimos queixas de violência, incluindo violência sexual e intimidação, e roubo de bens por parte das forças de segurança nos dois lados da fronteira”, acrescentou.

O porta-voz da ACNUR disse que a sua organização está também preocupada pelas informações que alguns refugiados da RDC em Angola foram também apanhados nas expulsões e forçados a regressar á República Democrática do Congo.

Mais de 65.000 refugiados congoleses estão em campos em Angola fugidos á violência étnica no Kasai, segundo diz a ONU

A ACNUR disse ainda que as expulsões em massa são contrárias ás obrigações da Carta Africana e apelou aos dois governos para cooperarem para se assegurar o regresso dos congoleses de um modo seguro e ordeiro fazendo notar que muitos dos expulsos regressam sem quaisquer posses e todos precisam de alimentos, água e outros serviços básicos

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