Dezessete edifícios desenhados pelo pioneiro arquitecto franco-suíço Le Corbusier tornaram-se património mundial da Unesco, informou, hoje, 17, o governo suíço.
A indicação abre a possibilidade de mais financiamento para conservação dos locais.
As estruturas incluem a Maison Guiette, na Antuérpia (Bélgica), o Museu Nacional para Arte Ocidental, em Tóquio, e outros na França, Suíça, Argentina, Alemanha e Índia.
Le Corbusier participou na concepção do edíficio das Nações Unidas, em Nova Iorque.
"O trabalho de Le Corbusier é uma contribuição central para a arquitetura moderna", lê-se no comunicado do governo.
As propriedades "incorporam as excepcionais respostas arquitetônicas e construtivas aos desafios sociais do século 20", acrescenta a nota.
Le Corbusier - famoso por chamar a casa de uma máquina para se viver - nasceu como Charles-Edouard Jeanneret, em La Chaux-de-Fonds, Suíça, em 1887. Em 1920, adoptou o apelido Le Corbusier, do seu avô paterno, Lecorbesier.
Tornou-se cidadão francês em 1930 e morreu em 1965. A sua imagem aparece na nota de 10 francos suíços.