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Natal em Cabinda com leituras diferentes


Angola Centralidade de Cabinda, projecto SONIP
Angola Centralidade de Cabinda, projecto SONIP

Associação para Desenvolvimento Cultural e Direitos Humanos e Governo provincial têm posições contrários sobre situação na região.

O Natal está comprometido na província angolana de Cabinda, de acordo coma Associação para Desenvolvimento Cultural e Direitos Humanos.

O activista cívico Alexandre Kuanga diz que em Cabinda falta quase tudo, desde salários dos trabalhadores à liberdade dos cidadãos de se movimentarem de uma localidade para outra, sem que para isso os cidadãos apresentem o Bilhete de Identidade.

O Governo provincial reage e diz que as acusações não têm fundamentação.

''Antevê-se um Natal totalmente comprometido porque as pessoas não têm salário, tanto nas empresas privadas como nas estatais, então o povo de Cabinda sente-se totalmente abandonado pela própria governação da província porque quase todos os governantes são empresários e não se lembram do povo que eles dirigem”, acusa Alexandre Kuanga, reiterando que falta “combustível, água, o saneamento básico é inexistente, os trabalhadores sobretudo os da área de saneamento básico não recebem os seus ordenados há meses”.

Outro aspecto que preocupa os cabindenses, na óptica de Kuanga, é a excessiva presença de militares no enclave que intimidam os populares.

''A província e a cidade de Cabinda continuam militarizadas, a circulação de pessoas é restrita é muito difícil as pessoas irem a Maiombe, por exemplo, sem que apresentem o Bilhete de Identidade, os residentes são condicionados de ir e vir', aponta.

Posição contrária tem o Governo de Cabinda que reagiu de pronto através do responsável do gabinete da governadora, Armando Eliza, paraquem estas informações não fazem qualquer sentido.

''Se há presença excessiva de militares em Cabinda, os voos para a província estariam todos lotados para virem num sítio onde supostamente há insegurança? Estas informações são infundadas'', reiterou Eliza à VOA.

Quanto à falta de salários, aquele responsável garante que “ todos os salários estão em dia e não há salários em atraso em Cabinda”.

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