Milhares de pessoas prestaram neste sábado, 3, a sua homenagem ao ex-líder soviético Mikhail Gorbachev, protagonista das reformas que ajudaram a acabar com a Guerra Fria e precipitaram o colapso da União Soviética, que foi a enterrar em Moscovo.
O Presidente Vladimir Putin escusou-se com “agenda” para não participar na cerimónia e não declarou um funeral de Estado, o que o obrigaria a estar presente, bem como a convidar Chefes de Estado estrangeiros.
Na quinta-feira, Putin colocou flores no caixão de Gorbachev num hospital de Moscovo, onde ele morreu, dois dias antes aos 91 anos de idade.
Ele foi enterrado no cemitério Novodevichy, em Moscovo, ao lado da sua mulher, Raísa.
A cerimónia de despedida decorreu no Salão dos Pilares da Casa dos Sindicatos, uma mansão icónica perto do Kremlin que tem servido de local para funerais de estado desde os tempos soviéticos.
As pessoas que se deslocaram ao local passaram pelo caixão aberto de Gorbachev ladeado por guardas de honra, e colocaram flores enquanto se ouviu uma música solene.
A filha de Gorbachev, Irina, e suas duas netas estavam sentadas ao lado do caixão.
Dmitry Medvedev, vice-chefe do Conselho de Segurança da Rússia e antigo primeiro-ministro e ex-Presidente, esteve presente nas cerimónias fúnebres, bem como o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, e embaixadores de países ocidentais, nomeadamente dos Estados Unidos e do Reino Unido.