Depois do cirurgião e do psiquiatra de Diego Maradona, três novos assistentes médicos são alvos agora da investigação por homicídio culposo, após a morte da lenda do futebol em Novembro passado, informou uma fonte judicial citada pela imprensa local.
O neurocirurgião Leopoldo Luque e a psiquiatra Agustina Cosachov foram os dois primeiros alvos da investigação, agora extensiva a um psicólogo e duas enfermeiras (um homem e uma mulher) presentes nos últimos dias da lenda argentina.
A Procuradoria Geral de San Isidro abriu uma investigação no final de novembro para apurar a responsabilidade pela morte de Maradona, que morreu de um problema cardíaco a 25 de Novembro de 2020 aos 60 anos em sua residência em Tigre, ao norte de Buenos Aires.
A investigação foi iniciada após os depoimentos das três filhas de Maradona, Dalma, Gianinna e Jana, e visa apurar uma possível negligência ou imprudência nos tratamentos médicos administrados ao argentino N.10.
Os três novos suspeitos devem comparecer perante a procuradoria nesta semana, de acordo com a fonte judicial. Após o interrogatório, o neurocirurgião Leopoldo Luque defendeu-se invocando os seus esforços para ajudar "um paciente incontrolável".
Operado no início de novembro por causa de um hematoma na cabeça, o campeão mundial de 1986 morreu poucas semanas depois, como resultado de "edema pulmonar agudo secundário e insuficiência cardíaca crónica exacerbada".
AFP