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Mais de duzentos mortos em ataques a igrejas e hotéis no Sri Lanka


Mais de duzentas pessoas morreram e centenas de outras ficaram feridas numa série de ataques contras igrejas e hotéis no Sri Lanka.

Um total de pelo menos 207 pessoas morreram incluindo 35 estrangeiros, disseram as autoridades. A Dinamarca disse que tres dos seus cidadãos foram mortos enquanto o Departamento de Estado americano disse que "vários" americanos estão entre as vítimas.

Entidades oficiais disseram que oito pessoas foram presas mas desconhecem-se mais pormenores.

Um recolher obrigatório foi imposto e as autoridades bloquearam acesso às redes sociais e aplicações de mensagens para impedir a transmissão de desinformação e rumores.

Registaram-se pelo menos seis explosões em três igrejas e três hotéis.

Algumas horas depois duas outras explosões foram registadas em Dehiwala e Dematagoda perto da capital.

O primeiro-ministro Ranil Wicramesighe descreveu os ataques como “uma grande crise que levará o país e a sua economia para a instabilidade”.

A agência de notícias Associated Press disse que dois dos ataques na capital poderão ter sido levados a cabo por bombistas suicidas.

Um das igrejas, a igreja de Santo António e todos os hotéis atingidos pelas primeiras explosões estão situados na capital, Colombo.

Familiar de uma das vítimas da igreja de Santo António
Familiar de uma das vítimas da igreja de Santo António

As outras duas igrejas atingidas são São Sebastião em Negombo, no arredores de Colombo e Zion em Batticaloa.

O Arcebispo de Colombo, Martin Cardinal Tanjith, que lidera as igrejas de São Sebastião e Santo António apelou ás autoridades para encontrarem os culpados.

“Condeno com toda a minha capacidade este acto que causou tanta morte e sofrimento para o povo”, disse o líder católico.

“Quero pedir ao governo que leve a cabo uma investigação imparcial, forte para se encontrar que é responsável por este acto e para puni-los sem misericórdia porque só animais podem-se comportar assim”, acrescentou.

O presidente Donald Trump enviou uma mensagem de condolências acrescentando que os Estados Unidos “estão prontos a ajudar”.

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