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"Contos do Mar Sem Fim" reúne cinco escritores lusófonos


"Contos do Mar Sem Fim"
"Contos do Mar Sem Fim"

Um convite para deixar a mente percorrer as imagens que fazem parte do quotidiano dos povos de Angola, Guiné-Bissau e Brasil

Cinco autores de Angola, quatro de Guiné-Bissau e sete escritores do Brasil, estão reunidos na coletânea "Contos do Mar Sem Fim", lançada no espaço Chá de Caxinde em Luanda.

O livro reúne 16 contos, selecionados em torno do idioma que une os três países, o português.

O título remete aos célebres versos de Fernando Pessoa: “O mar sem fim é português”. Nas entrelinhas, o convite para deixar a mente percorrer as imagens que fazem parte do quotidiano dos povos de Angola, Guiné-Bissau e Brasil.

A obra, dividida em três partes, começa por recuperar textos produzidos por contistas de Angola, trazendo, a seguir, os autores da Guiné-Bissau e, por fim, as vozes literárias de afrodescendentes do Brasil. A rota de navegação escolhida para atravessarmos esse mar imaginário é, em todos sentidos - ético, estético, cultural e... instigante.

“Contos do Mar Sem Fim” resulta de um trabalho de vários anos desenvolvido por três editoras privadas, de Angola ( Chá de Cachinde), do Brasil (Pallas Editora) e da Guiné-Bissau (Ku Si Mon Editora), no âmbito da colaboração estabelecida no seio da Rede Lusófona da “Aliança dos Editores Independentes”.

A obra, “Contos do Mar Sem Fim”, dividida em três partes, apresenta textos produzidos por contistas destes três países, num total de dezasseis contos.“ A Estátua Perdida” de Raul Mendes Fernandes, peça de teatro nasceu em cinco anos

Nas palavras da professora Laura Padilha “no plano do discurso e o paisagismo por ele criado, os contos viram cantos e, com eles, nos abrimos para a incrível festa de uma leitura, acima de tudo, prazerosa.

Tal se justifica pelo facto de que, pelas malhas dos textos, se cria uma espécie de roda na qual ouvimos e vemos vozes e passos de homens e mulheres para os quais, sejam eles angolanos, guineenses ou brasileiros, o importante como ensinou Agostinho Neto, é saber que para além dos caminhos do mar, é preciso buscar o caminho das estrelas.”

Ku Si Mon Editora, a primeira e a única editora privada guineense, foi criada em Bissau no ano de 1994, a seguir a liberalização política e a instauração do multipartidarismo.

Os principais domínios de intervenção desta editora são a literatura (romance, contos, ensaios), a tradição oral (recolhas de contos, provérbios, adivinhas) e a linguística (dicionários analógicos bilingues).

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