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Lourenço descarta protecção a empresas portuguesas que usarem dinheiro que saiu de Angola


Presidente angolano e Marcelo Rebelo de Sousa em conferência de imprensa
Presidente angolano e Marcelo Rebelo de Sousa em conferência de imprensa

O Presidente angolano, João Lourenço, e o seu homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa, garantiram não haver risco de que capitais angolanos enviados ilicitamente para o estrangeiro e que regressem ao país através de empresas portuguesas possam beneficiar de qualquer protecção especial, apesar do acordo de protecção recíproca de investimentos entre Lisboa e Luanda não ter sido autorizado ainda pela União Europeia.

Lourenço disse mesmo haver disponibilidade dos países da União Europeia em ajudar Angola no repatriamento de capitais.

Rebelo de Sousa avistou-se com João Lourenço - 2:08
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Em conferência de imprensa em Luanda, nesta quarta-feira, 6, os dois estadistas anunciaram a assinatura de 11 instrumentos de cooperação bilateral que totalizaram em 35 acordos rubricados, em sete meses.

João Lourenço disse que o seu Governo não impõe às empresas credoras a forma como devem ser reembolsadas, mas propõe os moldes das negociações “até que se chegue a um acordo”.

Por sua vez, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que a assinatura desses instrumentos jurídicos representam a vontade de cooperação bilateral cobrindo todas as áreas mais importantes para angolanos e portugueses.

O Presidente português voltou a garantir que as relações entre os dois países são excelentes e assentes em pilares de parceria seguros “para enfrentar outros imponderáveis”.

Rebelo de Sousa acrescentou haver avanços no sentido da cerificação da dívida e que dois terços dela já estão a ser pagos através de títulos de tesouro.

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