Morreu hoje com 85 anos de idade o ex-primeiro-ministro israelita Ariel Sharon que se encontrava em estado de coma há oito anos quando foi vítima de um problema cardíaco.
O antigo militar começou como deputado do parlamento israelita, em 1973, mas abandonou o lugar um ano depois para ser conselheiro para a segurança de Yitzhak Rabin.
Passou depois pelo ministério da Agricultura e assumiu entre 1981 e 83 a pasta da Defesa.
A invasão do Líbano, em 1982,foi feita sem conhecimento directo do então primeiro-ministro e culminou com o que ficou para a história como os massacres de Sabra e Chatila, dois campos de refugiados palestinianos em que morreram cerca de duas mil pessoas.
A investigação que se seguiu traduziu-se pelo seu afastamento da pasta e a justiça israelita considerou-o indirectamente responsável.
Para muitos teria sido o fim da carreira, mas Sharon regressou para dirigir o ministério da Construção e Habitação, e foi o responsável pela expansão dos colonatos judeus nos territórios autónomos palestinianos.
Quando Benjamin Nethanyahu ascende ao poder, em 1996, é pressionado para levar Sharon para o gabinete dos Negócios Estrangeiros, o que veio a acontecer dois anos depois.
Foi mais um passo em frente para, em 1999 conquistar justamente o lugar de Netanyahu na liderança do partido Likud, a direita israelita, e, em 2001, chegar à chefia do governo, sucedendo a Ehud Barak.
Após a morte do líder palestiniano Yasser Arafat, em Dezembro de2004, Sharon insistiu na retirada dos colonatos judeus na Faixa de Gaza, o que motivou uma forte contestação popular à sua liderança.
Em Novembro de 2005, fundou um novo partido, o Kadima, que governou Israel durante vários anos.
O antigo militar começou como deputado do parlamento israelita, em 1973, mas abandonou o lugar um ano depois para ser conselheiro para a segurança de Yitzhak Rabin.
Passou depois pelo ministério da Agricultura e assumiu entre 1981 e 83 a pasta da Defesa.
A invasão do Líbano, em 1982,foi feita sem conhecimento directo do então primeiro-ministro e culminou com o que ficou para a história como os massacres de Sabra e Chatila, dois campos de refugiados palestinianos em que morreram cerca de duas mil pessoas.
A investigação que se seguiu traduziu-se pelo seu afastamento da pasta e a justiça israelita considerou-o indirectamente responsável.
Para muitos teria sido o fim da carreira, mas Sharon regressou para dirigir o ministério da Construção e Habitação, e foi o responsável pela expansão dos colonatos judeus nos territórios autónomos palestinianos.
Quando Benjamin Nethanyahu ascende ao poder, em 1996, é pressionado para levar Sharon para o gabinete dos Negócios Estrangeiros, o que veio a acontecer dois anos depois.
Foi mais um passo em frente para, em 1999 conquistar justamente o lugar de Netanyahu na liderança do partido Likud, a direita israelita, e, em 2001, chegar à chefia do governo, sucedendo a Ehud Barak.
Após a morte do líder palestiniano Yasser Arafat, em Dezembro de2004, Sharon insistiu na retirada dos colonatos judeus na Faixa de Gaza, o que motivou uma forte contestação popular à sua liderança.
Em Novembro de 2005, fundou um novo partido, o Kadima, que governou Israel durante vários anos.