Um tribunal iraquiano condenou 16 mulheres turcas à morte, por se juntarem ao Estado islâmico, disse um porta-voz do judiciário neste domingo, escreve a Reuters.
A reportagem indica que o Iraque está a conduzir processos contra centenas de mulheres estrangeiras que foram detidas, com os seus filhos, pelas forças iraquianas, à medida que as fortalezas do Estado Islâmico caíram.
O tribunal criminal central emitiu as sentenças “depois de provar que pertenciam ao grupo terrorista Estado Islâmico e depois que confessaram que se casaram com integrantes deste grupo ou que forneceram ajuda logística aos seus membros, ajudando-os a realizar ataques terroristas”, disse o juiz Abdul-Sattar al-Birqdar.
As condenadas podem recorrer da decisão judicial, disse o juiz à Reuters.
Mais de 1.300 mulheres e crianças se renderam em agosto, após as forças governamentais terem afastado o grupo jihadista da cidade norte-iraquiana Tal Afar.
Os números aumentaram até cerca de 1.700, quando mais estrangeiros se renderam ou foram capturados durante as operações contra os militantes, de acordo com funcionários de ajuda humanitária.